| Fogo, metal e água. Três elementos essenciais para a pureza e a força do cristal. Três elementos que compõem Sauvage Elixir, cujo frasco assinado por Baccarat, realizado em uma série de 200 exemplares numerados, celebra o savoir-faire excepcional dos ateliês da região da Lorena, na França. Todos sabem que do caos nasce a beleza. Sauvage é um perfume intensamente singular, e justamente por isso lhe era necessário um traje que correspondesse perfeitamente. Uma peça rara, inesperada, fruto de uma fusão ancestral, guiada pela mão de exímios artesãos.
A empreitada então começa nos ateliês Baccarat, onde seus magos, os mestres vidreiros, conhecem (todos) os segredos do cristal. Moldá-lo exige etapas indispensáveis. E cada uma delas requer um trabalho ultraminucioso, infinitamente delicado.
Primeiramente recolher a massa incandescente e palpitante com uma cana, um longo tubo de ferro, e girá-la delicadamente, constantemente até a obtenção de uma bola de vidro. O material esfria rapidamente e um gesto em falso, mesmo que mínimo, pode quebrá-lo. Ao deixar o fogo, um grão é criado, uma estrutura organizada. Neste instante, através da manipulação de ferramentas de madeira, o artesão passa para a segunda etapa, a de soprar a cana para criar uma forma. A geometria inconfundível de Sauvage começa a ganhar seus traços, como se surgisse da forja de Vulcano, como se ganhasse vida pelo sopro do artesão que molda a matéria até produzir um colo perfeito e uma base redonda com uma espessura harmoniosa e uniforme. Com uma tesoura, em um movimento seco e preciso, o artesão corta o colo no tamanho desejado. Separada da cana, a peça está sujeita à habilidade das mãos do mestre vidreiro. É o momento de moldá-la à frio. Fazendo uso de pinças, o artesão vai deixando a base plana, afinando o material para obter um cristal puro e extraordinariamente transparente. |