Poesia
primaveril

Como uma ode às belezas estonteantes da natureza, a Dior Maison apresenta uma linha dedicada às artes da mesa, onde eclodem as flores de predileção do estilista-fundador. Um savoir-faire precioso em palavras e imagens pintadas à mão.

Fashion - NEWS DIOR MAISON SAVOIR FAIRE PEINT MAIN
 / 
00:00
Fashion - NEWS DIOR MAISON SAVOIR FAIRE PEINT MAIN
 / 
00:00

© Pan pan

Rosas, tulipas, papoulas, orquídeas, cogumelos, além de borboletas e animais marinhos delineiam os contornos de uma fauna e flora espetacular, como um convite para um momento suspenso no tempo, refletindo a art de vivre tão cara a Christian Dior. Xícaras de chá e café e conjuntos de pratos compõem um jardim encantado, onde a magia de cada detalhe, de cada raio de luz irradia os esplendores da natureza.

Uma flor em particular cativa Christian Dior: a rosa. Ela é celebrada pela Dior Maison em uma coleção tenramente batizada de Roseraie, uma homenagem ao roseiral da mansão Les Rhumbs em Granville, a casa da infância do estilista-fundador. Um refúgio vegetal que sua mãe Madeleine, cuidava com devoção. Sobre a porcelana, a rainha das flores desabrocha majestosamente: desde seus botões à sua mais esplendorosa maturidade.

Um traçado executado com grande precisão por uma pintora, confere vida a um buquê irresistivelmente realista. Primeiramente, sobre um molde vazado é aplicado o carvão em pó que revelará os contornos finos e quase transparentes do desenho. As linhas mais delicadas são realizadas com um bico de pena, em um gesto leve e preciso. Em seguida, as primeiras cores são pintadas, as mais claras que compõem um pano de fundo cativante, que após a primeira queima da cerâmica, receberá delicadas pinceladas. Um balé hipnótico de nuances ao mesmo tempo suaves e contrastantes, composto de ritmos e ímpetos variados, assim como uma fotografia bucólica e real.

Sem modelo predefinido, apenas o “movimento da vida” – expressão tão cara à Monsieur Dior –, para transcrever as singularidades de cada flor, sua veracidade mais pura. Um quadro vivo, perfeito, como tocado por uma brisa. Duas bordas douradas dão o toque final de elegância, entrelaçando-se entre as folhas e as pétalas. Uma última surpresa, o verso da criação revela seu nome poético – como por exemplo Rose Tendre –, acompanhado das palavras “Peint à la main” (Pintado à mão).

LQ_DIOR_0146_AJOUT

© LAORA QUEYRAS

LQ_DIOR_0146_AJOUT