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NO PÁTIO, SEGUNDO ANDAR: TRABAJADORES, AFRESCO DE JOSÉ CLEMENTE OROZCO, 1926. NA PAREDE ATRÁS DA ESCADARIA: LA FIESTA DEL SEÑOR DE CHALMA, AFRESCO DE FERNANDO LEAL, 1922-1923 © XIMENA DEL VALLE

POESIA
MEXICANA

UMA CONSTELAÇÃO DE LUGARES QUE SUSCITAM EMOÇÕES. O MÉXICO, UM “LUGAR DA ALMA” PARA MARIA GRAZIA CHIURI, FOI PALCO DO DESFILE DIOR CROISIÈRE 2024 EM MAIO DE 2023. UM MARAVILHOSO INTERLÚDIO ATEMPORAL, MOVIDO PELA FORÇA DA ARTE E DE ARTESANATOS EXCEPCIONAIS.

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COLEGIO DE SAN ILDEFONSO © ADRIEN DIRAND

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© XIMENA MORFÍN

Um interlúdio atemporal, movido pela força da arte e de artesanatos excepcionais.

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© XIMENA MORFÍN

Reflexo das inspirações da coleção, e ecoando os laços criados entre o México e a Maison desde seus primórdios, o Antiguo Colegio de San Ildefonso proporcionou um pano de fundo privilegiado para o desfile Dior Croisière 2024. Um espaço de interseção entre o amor e a criação, onde estudou Frida Kahlo e onde ela também conheceu Diego Rivera… Em uma ode vibrante à liberdade de ser, de pensar e de tornar-se que reside nessas personalidades e nesse local, as modelos apareciam uma a uma no meio do pátio quadrado antes de continuarem seu desfile no segundo andar. Da penumbra dos icônicos balcões até o magnífico gran finale, aparecendo entre as arcadas, elas encarnaram a força do coletivo ao mesmo tempo que evocavam a resiliência e o orgulho das mulheres mexicanas.
Como uma homenagem à figura única de Frida Kahlo, os looks traduziam sua identidade múltipla, através de um guarda-roupa que conjuga o masculino e o feminino. Uma fusão entre legado e audácia, que transcende os gêneros e honra os savoir-faires artesanais mexicanos. Desenho recorrente e símbolo poético do mistério das metamorfoses, a borboleta pontua as silhuetas em bordados alta-costura, estampas encantadoras e acessórios únicos, das joias aos sapatos. As saias amplas se abrem como uma coroa de flores, acompanhadas de huipils ou com um poncho gaban. Um hino apaixonado à virtuosidade plural de técnicas ancestrais.
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© XIMENA MORFÍN

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© XIMENA MORFIN 

Reafirmando seu apoio incondicional à arte feminista, Maria Grazia Chiuri convidou Elina Chauvet para conceber uma performance especial para este evento, embalada por uma tradicional canção de amor. A artista e um grupo de 16 bordadeiras elaboraram uma iteração de seu projeto Confianza, resultando na versão inédita batizada de A Corazón Abierto, em português, “de coração aberto”. 20 vestidos brancos de algodão, dos arquivos da Dior e confeccionados nos ateliês da Maison em Paris, serviram como tela para receber palavras e emblemas bordados com linhas vermelhas de algodão. A obra compôs um novo capítulo dessa colaboração pungente e que encerrou o desfile, sob uma chuva mágica, catártica. Através de sua energia e sua emoção, esta obra intensa expressou o engajamento indefectível da Diretora Artística.

Uma constelação quimérica que celebra o inabalável fascínio da Dior pela beleza da cultura mexicana.
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© XIMENA MORFÍN

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